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Foto do escritorYa d'Iemanjá

Preto-velho, a magia dos mais antigos

A mironga de preto-velho é simples. No passo lento, essa linha quebra demanda e desfaz feitiço.


Antes mesmo da aparição do Caboclo das Sete Encruzilhadas, seu médium e “fundador” da religião, Zélio Fernandino de Moraes, foi levado a uma benzedeira que estava incorporada de um espírito de preto velho. Esse espírito foi quem orientou Zélio para seguir o caminho da mediunidade e caridade.

De uma humildade grandiosa, essa linha de trabalho é especialista não apenas na cura material, mas principalmente em curas espirituais.

Assim como em vida não somos todos iguais, em espírito não seria diferente. Alguns pretos-velhos trazem muito da cultura africana e também candomblecista, enquanto outros incorporam conceitos catolicos e as vezes até fazem uso de alguma oração ou dogma para cuidar de seus filhos.

Para algumas pessoas que procuram entender melhor a Umbanda e suas linhas, ou para alguns outros que buscam na religião uma forma de apontar erros alheios, essa é uma boa oportunidade de esclarecimento: ser diferente é parte de nossa essência desde o nosso nascimento.

O fato de algumas casas terem guias que trabalhem de formas diferentes não significa que uma ou outra esteja errada. Na verdade toda essa diferença é necessária, pois cada um de nossos irmãos tem uma necessidade de aprendizado numa casa de Umbanda e se todas fossem iguais o que seria feito daqueles que precisam de algo diferente para compreender?

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