O sexto sentido sensorial, que é a mediunidade, precisa ser dissecado, trabalhado e exercitado cada vez mais. Por isso é preciso saber por onde você está caminhando, qual é o ambiente por onde esse desenvolvimento acontece. Existe estudo? Renovações constantes? As dinâmicas são diversas para que você possa experimentar a mediunidade e encontre como ela se manifesta na sua particularidade? O corpo mediúnico é como o nosso corpo físico quando, por exemplo, falamos da prática de exercícios físicos. Não adianta ficar na mesma sempre: ir para o terreiro, rezar e incorporar.
O dirigente é responsável pelo exercício da mediunidade, visando amplificar, criando vários tipos de potencialidades, conduzindo o médium a sua característica mais ideal.
São 5 passos que conduzem uma vivência mediúnica de forma saudável e sólida:
Estudar: explore o conhecimento disponível, é preciso entender para vivenciar de forma ampla, porém coerente, a mediunidade.
Praticar: não existe mediunidade no campo da teoria e da contemplação. Aplique em ação os conhecimentos que estão sendo adquiridos.
Validar: a validação é a união da teoria com a prática e ela então sua vivência se consolida, funciona, faz sentido e, portanto, traz resultados efetivos.
Absorver: consiste em construir uma convicção e afastar a vulnerabilidade de manipulações falaciosas e distorções incoerentes.
Transcender: primeiro encerre um ciclo de conhecimentos para depois iniciar outro, o médium que faz tudo, sente tudo, vive tudo. Não viverá nada de forma profunda o suficiente para realmente se entregar a sua missão sem interferir na comunicação mediúnica. A mediunidade não deve ser encarada como uma corrida.
Compreender esses passos como uma caminhada, como estágios é muito importante para o seu desenvolvimento mediúnico, afinal, não podemos pular etapas sem nos tornamos frágeis no processo, afinal, uma base sólida é o que mantém grandes homens de pé.
Esse é um trecho do livro: “Mediunidade na Umbanda” do autor e sacerdote Rodrigo Queiroz, com alguns comentários pessoais, mas fica aqui a pergunta, você tem respeitado o seu ritmo mediúnico? Você consegue reconhecer em qual estágio está? Você tem ouvido a sua espiritualidade ou a sua ansiedade? E acima de tudo, você está pronto para a entrega que é ser médium de Umbanda? Afinal, como já nos ensinou o Baiano Zé dos Cocos: “para haver a verdadeira empatia é preciso sentir o sofrimento do outro a ponto de amá-lo por reconhece-lo também em si”.
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